Venho de uma família muito humilde e mesmo assim, sempre que possível meus pais levavam a mim e minha irmã para passear ou viajar em cidades próximas (destinos baratos) à minha cidade natal (Petrópolis) como Rio de Janeiro (para aproveitar suas praias), Duque de Caxias (para visitar um tio) e as vezes só descíamos a serra, pegávamos o retorno de Xerém e parávamos na famosa (ao menos na minha família) piscina de pedra, que fica próxima ao km 90 na subida da serra de Petrópolis.
As vezes as cidades eram um pouquinho mais distantes e geralmente as visitávamos para reencontrar familiares, como é o caso de Juiz de Fora e principalmente Piraúba, cidade natal do meu pai, onde meus avós maternos moraram, de onde escrevo este post e local no qual passamos momentos inesquecíveis (principalmente carnavais) de nossa infância e adolescência.
Foto 1: Eu na piscina de pedra, na subida da Serra de Petrópolis. Foto 2: Eu em Piraúba visitando minha Tia e meu primo (na foto). Foto 3: Eu, minha irmã e meus primos em Campos Elíseos, Duque de Caxias. Foto 4: Eu em Piraúba visitando minha Tia e meu primo bebê.
Se até os 17 anos, meu conceito de viagem era resumido à família, dos 17 aos 21, comecei a viajar com amigos. E eu topava todas: de um bate e volta à uma cidade próxima a uma semana de férias em Cabo frio em uma casa alugada (sempre em modo super econômico).
Foto 1: Em Copacabana com amigos na gravação do DVD da Cláudia Leite. Foto 2: Férias em Guarapari - ES.
Até 2010, ou meus 21 anos, só conhecia destinos próximos à minha cidade natal (Petrópolis), porém neste mesmo ano, tudo começou a mudar em minha vida. Eu finalmente fora admitido em uma grande empresa, na qual comecei a ganhar um salário que me permitia viajar à negócios (e neste tipo de viagem sempre encontramos tempo para explorar) e economizar um pouco para adquirir bens (como faz a maioria das pessoas) ou para gastar, ou melhor, investir em experiências (algo que sempre priorizei).
Obs.: Não se preocupe, falarei sobre cada cidade visitada neste momento da minha vida em posts futuros.
A esta altura, comecei a conviver com pessoas pertencentes às classes média e alta e sempre as ouvia falar sobre as suas incríveis viagens internacionais, o que me trouxe um sentimento dúbio: Profunda admiração e encantamento por estas experiências tão diferentes das quais estamos acostumados no Brasil e ao mesmo tempo, certa decepção com o fato daquelas pessoas estarem explorando o mundo e muitas delas não conhecerem várias cidades e regiões incríveis do Brasil (típico de algumas pessoas que acreditam que nada no Brasil é bom e tudo no exterior é um mar de rosas).
Nesta época fiz uma promessa à mim mesmo: Antes de realizar viagens internacionais, quero conhecer muito bem meu país, depois disso vou explorar meu continente, preferencialmente fazer um mochilão, e só depois disso viajar para os destinos tão enaltecidos pelos brasileiros (a maioria na Europa).
E é a partir de 2012, quando de fato comecei a explorar o Brasil e posteriormente o mundo, que 99% das histórias contadas nesse blog aconteceram. Vou começar a contar cada uma delas à vocês, desde as minhas viagens curtas de casal para destinos nacionais em pousadas, até meu mochilão de 2 anos e 29 países de volta ao mundo ficando em hostels.
E para não perder nenhuma dessas histórias, saber um pouco mais sobre os destinos que visitei na África, Europa e Ásia e aprender um pouco sobre como Economizar, voluntariar ou até mesmo ganhar dinheiro viajando, visite nosso site (mochilasemfronteira.com) explore nossos artigos, e-books, solicite roteiros personalizados e confira nossas dicas do que é essencial para que sua viagem seja inesquecível.
Contato direto: mochilasemfronteira@gmail.com.
Até o próximo post!
Topzera hein ... !!! Acompanhando Aki já ...